Experiência nos Pólos de Educação Permanente [1]
Texto da portaria, participação de novas instituições e representação da RET-SUS em eventos foram os principais temas de pauta.
A participação das ETSUS nos pólos de educação permanente (PEP) não só aumentou como ficou mais qualificada desde a última reunião de trabalho da Rede, que aconteceu em setembro deste ano. Essa foi a principal impressão que ficou dos relatos de experiências das Escolas do Acre, Bahia, Blumenau (SC), Assis (SP) e Alagoas, durante a Reunião Anual.
Na maior parte dos casos, o roteiro se repetiu: dificuldade de inserção no início, constatação de que a maioria dos pólos não dava importância à educação profissional e trabalho pesado para conquistar espaço. A portaria 198, que institui os PEP e cita as Escolas Técnicas como instituições de formação em saúde, foi apontada como uma ferramenta importante na luta pela participação. Outro ponto destacado foi a necessidade de as ETSUS participarem do conselho gestor dos pólos.
A partir das experiências apresentadas, Simone Machado destacou que ganhar espaço para a educação profissional e para as ETSUS nos pólos é importante, mas não é o único desafio. Segundo ela, as Escolas precisam participar da formulação da política mais ampla, contribuindo, por exemplo, para a mudança nas graduações em saúde. “O lugar de formulador não deve ser só para a educação técnica”, explicou.