No próximo dia 27 de abril, vai acontecer uma paralisação nacional dos trabalhadores da educação. Além disso, manifestantes vão ocupar a Esplanada dos Ministérios, a partir das 11h, para realizar a 3ª Marcha Nacional da Educação. O objetivo? Exigir que os recursos usados para o pagamento da dívida externa passem a ser aplicados em educação.

Tudo começou durante o 29º Congresso Nacional dos Trabalhadores em Educação, que aconteceu entre os dias 12 e 15 de janeiro deste ano, quando a Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação (CNTE) lançou uma Campanha pela Conversão da Dívida Externa em Recursos para a Educação.

A decisão foi tomada por cerca de dois mil delegados presentes no evento, que teve a participação de 35 sindicatos filiados à CNTE. Também estavam no evento representantes do Ministério da Educação, Unesco, União Nacional dos Estudantes(UNE) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) .No dia 14 de janeiro, manifestantes foram à Praça dos Três Poderes, em Brasília, para lançar essa proposta.

A campanha foi fortalecida quando começaram os preparativos para a VI Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública que será realizada em Brasília entre os dias 25 e 29 de abril.

A paralisação e a marcha serão os dois principais momentos da VI Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública. Durante a semana, cada estado vai realizar alguns eventos para discutir esse tema.

O apoio à proposta pode ser feito de duas formas: através do site www.cnte.org.brou no dia da 3ª Marcha Nacional da Educação, quando serão montados stands de recolhimento de assinaturas. [2]

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