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Agentes comunitários de saúde que atuam nas equipes de saúde da família do Rio são qualificados como técnicos [1]

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) promoveu neste início de ano a Mostra de Trabalhos de Conclusão do Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde, através do qual foram formados duzentos profissionais técnicos. A formação atende a uma antiga expectativa dos agentes comunitários de saúde e representa a qualificação profissional de atores importantes das equipes de saúde da família do Rio.

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), no Rio de Janeiro, formou uma turma de duzentos alunos no Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde. Como parte dessa iniciativa, a EPSJV realizou, entre os dias 22 e 24 de janeiro deste ano, a Mostra de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC). O objetivo do evento foi promover a troca de experiências e valorizar a produção de conhecimento dos agentes comunitários, bem como a formação técnica para a qualificação profissional.

A programação da Mostra foi composta pela apresentação dos TCCs e incrementada com rodas de conversa, atividades culturais e painéis temáticos que trataram dos desafios e possibilidades de atuação profissional do técnico em agente comunitário de saúde no Rio de Janeiro, das implicações da formação técnica deste profissional para a atuação política no Rio e do papel dos movimentos sociais na luta pela saúde e dos desafios da saúde ambiental no território carioca.

Para a coordenadora do curso Márcia Lopes, o evento representou a consolidação de um processo longo e árduo de luta pela qualificação profissional de trabalhadores do SUS. “São os primeiros técnicos de muitos que queremos formar”, anunciou. Hoje, o Rio de Janeiro tem mais de cinco mil agentes comunitários que almejam por uma formação técnica. Por isso, a EPSJV pretende manter uma turma regular com 30 alunos, mas ainda não definiu o processo de seleção dos candidatos.

Para os formandos, a qualificação abre espaço para novas conquistas em sua área de atuação profissional. “Sempre fez parte da nossa agenda a vontade de ter uma formação para fazer frente à separação que existe entre a equipe técnica de Saúde da Família e os agentes. Isso vai mudar muita coisa. Agora, somos tão técnicos como os outros”, observou a formanda Renata Jardim.

Por Ana Paula Evangelista, da RET-SUS.


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