Especialização em Gestão Pedagógica encerra com êxito nas ETSUS [1]
O Curso de Especialização em Gestão Pedagógica (Cegepe) nas Escolas Técnicas do SUS (ETSUS), oferecido pelo Ministério da Saúde e pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), encerrou as atividades nos polos localizados nas ETSUS de João Pessoa, Salvador, Goiânia, Belo Horizonte e Vila Olímpia. Os polos em Rio Branco, Belém, Blumenau e Vila Mariana encerram suas atividades até o dia 9 de março. O curso, oferecido na modalidade a distancia, contou com a participação de cerca de 270 trabalhadores.
O Curso de Especialização em Gestão Pedagógica (Cegepe) nas Escolas Técnicas do SUS (ETSUS), oferecido pelo Ministério da Saúde e pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), encerrou as atividades nos polos localizados nas ETSUS de João Pessoa (Paraíba), Salvador (Bahia), Goiânia (Goiás), Belo Horizonte (Minas Gerais) e Vila Olímpia (São Paulo). Os polos em Rio Branco (Acre), Belém (Pará), Blumenau (Santa Catarina) e Vila Mariana (São Paulo) encerram suas atividades até o dia 9 de março.
O curso, oferecido na modalidade a distância, contou com a participação de cerca de 270 trabalhadores, entre diretores, coordenadores e supervisores pedagógicos das instituições de ensino técnico em saúde. Além da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), instituição responsável pela certificação dos alunos, participaram da elaboração do curso profissionais da Universidade do Estado de São Paulo (São Paulo e Ribeirão Preto), Universidade de Campinas (Unicamp) e integrantes das ETSUS.
Com um total de 450 horas e duração média de um ano, esta formação contou com três momentos presenciais, ocorridos nas ETSUS polo do projeto. Já as aulas a distância aconteceram por meio de uma plataforma virtual e cada núcleo temático contou com material didático específico, entre textos e vídeos. O curso, por sua vez, foi estruturado segundo a lógica da investigação e da problematização. O objetivo, nesse sentido, foi provocar mudanças no dia a dia das escolas técnicas. “Esta formação irá contribuir no funcionamento das escolas, instrumentalizando as pessoas para que elas sejam capazes de programar mudanças”, observou Alda Martins Gonçalves, coordenadora do Cegepe e docente da UFMG. Segundo ela, o curso promove reflexões que levam a tomadas importantes de decisão.
Nos últimos encontros presenciais, realizados nos polos desde o dia 19 de fevereiro, os participantes apresentaram seus trabalhos de conclusão de curso que, na maioria dos casos, são propostas de intervenção na realidade, a partir de um problema da escola à qual o aluno está vinculado.
Foi o caso do trabalho apresentado por Monika Costa, assessora da direção da Escola Técnica do SUS Drª Maria Nazareth Ramos de Neiva, no Maranhão. Sob o título ETSUS na roda: uma contribuição ao corpo técnico administrativo, o projeto da aluna do Cegepe teve como objetivo incluir os técnicos administrativos da ETSUS Maranhão nos momentos formativos e, também, de decisão, através de rodas de conversa. "Eles não se sentiam à vontade em participar dos debates promovidos na escola", ressalvou. Segundo Monika, o projeto serviu para chamar a atenção sobre o papel do técnico administrativo na ETSUS-MA. "Eles são a base da escola técnica e, capazes de propor soluções aos problemas do dia a dia", defendeu.
Ela compara o funcionamento da escola a um tabuleiro de xadrez. "Os técnicos administrativos são peça-chave desse tabuleiro, e não apenas para atuar administrativamente. A proposta desse trabalho é que eles possam enxergar mais além", concluiu. Para Adriano Marçal Pimenta, professor da Escola de Enfermagem da UFMG e tutor do curso em Belo Horizonte, esta formação destacou-se ao focalizar aqueles profissionais que fazem parte dos núcleos estruturantes das ETSUS. “O Cegepe serviu para capacitar esse núcleo estruturante quanto à gestão pedagógica dos cursos técnicos. O impacto nas escolas, certamente, será bastante positivo”, afirmou. Na avaliação de Geralda Fortina, professora da UFMG e tutora do Cegepe em João Pessoa, o curso está sendo finalizado exitosamente. “Conseguimos construir, juntos, conhecimentos sobre as realidades das ETSUS e compreender os significados do conjunto de suas atividades, visando à melhoria da qualidade educativa e uma maior relevância social”, opinou.
Por Jéssica Santos (Secretaria de Comunicação da RET-SUS)