O Centro de Formação de Pessoal para os Serviços da Saúde (Cefope), no Rio Grande do Norte, realizou no dia 7 de junho a segunda reunião com os integrantes do Comitê Estadual de Luta pela Redução da Mortalidade Materna e Infantil para discutir a readequação dos planos de cursos ofertados pela escola na área para além dos conteúdos definidos anteriormente no Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil no estado.  “No encontro , foram apresentados os planos dos cursos técnicos em Agente Comunitário de Saúde, de auxiliares e técnicos em Atenção Básica e de auxiliares e técnicos em Maternidade. Na medida em que eram realizadas as apresentações, novas contribuições foram feitas aos conteúdos das formações", contou Jorge Castro, diretor do Cefope. A iniciativa vai ao encontro da segunda etapa do projeto Qualificando o Trabalhador para Redução da Mortalidade Infantil. "Esta foi também oportunidade de reconhecer o cenário em que se encontra a Rede Cegonha, dando início ao processo de qualificação da demanda”, acrescentou Castro.

 

Do encontro participaram os profissionais da equipe técnica-pedagógica da escola e os representantes de instituições fundamentais na validação do processo que compõem o Comitê, dentre elas as sociedades de Ginecologia e Obstetrícia e de Pediatria do Rio Grande do Norte, os grupos da Saúde da Mulher, da Atenção Básica e da Saúde da Criança e a Subcoordenadoria de Capacitação da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte.

 

O Projeto Qualificando o Trabalhador para a Redução da Mortalidade Infantil – 2ª etapa nasce da observação da escola sobre a necessidade de ampliação da oferta para outras regiões de saúde do estado, atendendo, assim, um número bem maior de municípios e trabalhadores contemplados no Pacto Pela Redução da Mortalidade Infantil, estratégia do governo federal para reduzir o número de óbitos infantis na Região Nordeste e Amazônia Legal. “Entre 2010 e 2011, o estado do Rio Grande do Norte, através do Cefope, participou da execução do Pacto com a responsabilidade de capacitar equipes de saúde de nível médio que atendessem a gestantes e crianças da rede pública e conveniada com o SUS, nos municípios elencados como prioritários. Naquele momento, foram qualificados aproximadamente 2.500 trabalhadores”, contou Castro. O novo projeto guarda semelhanças ao primeiro, a exceção do cuidado especial com os conteúdos para que possa atender à amplitude da Rede Cegonha.

 

De acordo com o diretor do Cefope, a execução financeira desta segunda etapa é garantida pela Portaria de Educação Profissional em Saúde, “estamos articulando com os serviços, buscando diagnósticos mais recentes sobre o desenho da Rede, para darmos início ao processo de qualificação da demanda, seleção de docentes, em suma, fazendo acontecer a nossa missão institucional que é contribuir para a ordenação da educação profissional em saúde no estado do Rio Grande do Norte” revelou o diretor.

 

Por Jéssica Santos, da Secretaria de Comunicação da RET-SUS