ETSUS Acre planeja qualificar mais de 900 profissionais técnicos [1]
O governo do estado do Acre, em parceria com o Ministério da Saúde, lançou no dia 24 de julho o Programa de Formação de Trabalhadores em Saúde do Acre. A proposta é formar e qualificar mais de 900 trabalhadores, através da Escola Técnica em Saúde Maria Moreira da Rocha (ETSUS-AC), vinculada ao Instituto Dom Moacyr — por sua vez, ligado à Secretaria de Estado da Educação. O programa conta com recursos do Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio Para a Saúde (Profaps), do Ministério da Saúde, e de Educação Permanente em Saúde do Acre (PEP).
A meta é formar profissionais técnicos de saúde para aturem nos 22 municípios do estado. Serão ofertados cursos Técnicos em Citopatologia, Hemoterapia, Radiologia, Órteses e Próteses, Saúde Bucal, Análises Clínicas, Agente Comunitário de Saúde, Nutrição e Dietética e Vigilância em Saúde. A previsão é que as aulas tenham início no dia 13 de agosto. “Além de suprir as demandas, teremos pessoas mais qualificadas, um melhor atendimento e excelência na humanização. Queremos a melhoria da qualidade de vida, para que as pessoas adoeçam menos”, disse Marcos Brandão, diretor do Instituto Dom Moacyr.
Saúde indígena
O curso de Agente Comunitário Indígena de Saúde, oferecido inicialmente para indígenas que atuam em Assis Brasil, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Vila Extrema de Rondônia, também faz parte do rol de formações. O curso teve início no dia 25 de julho para 50 índios de diferentes etnias. Com 600 horas, a formação divide-se em três módulos. O primeiro trata das políticas públicas de Saúde, modelos de Atenção Básica à Saúde, participação social, organização do processo de trabalho de saúde, agravos à saúde, com seus determinantes e condicionantes, e Vigilância em Saúde.
Uma capacitação pedagógica para quatro mediadores que atuam neste curso foi realizada na última semana de julho. O principal objetivo desta atividade foi proporcionar aos mediadores conhecimento sobre a metodologia e o perfil dos alunos e elaborar materiais ilustrativos de suporte teórico. “Dessa forma é muito mais atrativo de se trabalhar os conteúdos propostos, pois com a metodologia aplicada e a participação ativa dos alunos, o aprendizado da teoria e da prática será muito mais proveitoso”, observou o mediador de aprendizagem Licurgo Jara Alania, que irá atuar com os índios das etnias Kaxinauwá e Kulina, em Santa Rosa do Purus.
Com informações da Agência Notícias do Acre