Nos dias 15 e 17 de maio, a equipe pedagógica do Centro de Educação Técnico-Profissional na Área de Saúde (CETAS/RO) realizou, em duas unidades básicas de saúde do Programa de Saúde da Família (PSF) de Porto Velho – José Adelino da Silva e Ernandes Índio –, uma pesquisa com gestores, um docente e agentes comunitários de saúde que concluíram no ano passado a primeira etapa do curso técnico. O objetivo da iniciativa foi comparar o desempenho das atividades desses profissionais antes e após receberem as aulas na ETSUS, que formou 120 alunos na capital, divididos em quatro turmas.

Segundo Nancy Freitas, diretora geral da Escola, a maioria dos entrevistados declarou ter notado melhora significativa da atuação dos ACS depois da formação, principalmente no que diz respeito à conscientização de suas funções e ao aprimoramento das ações diárias. “Antes de participar do CETAS, eu ia para a unidade, fazia minhas visitas domiciliares, participava dos grupos (gestantes, idosos) simplesmente porque tinha prestado concurso e assinado contrato. Após o curso, a visão que tinha sobre o meu trabalho mudou. Vejo os problemas da minha micro-área com outros olhos. Sinto uma responsabilidade maior, que antes não sentia”, contou um dos agentes.

O docente do curso que respondeu às questões ressaltou ainda a importância de a Escola procurar fazer sempre a ligação entre o conteúdo ensinado em sala de aula e a sua aplicabilidade no cotidiano dos trabalhadores. “A experiência de dispersão é extremamente vantajosa e deve ser usada como estratégia de atuação, visto que proporciona o desenvolvimento de habilidades, atitudes e valores, acreditando na capacidade de transformação do sujeito e contribuindo para o fortalecimento da sua autonomia e de suas competências”, disse.