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01/08/2006 Versão para impressãoEnviar por email

Aluno ESPecial é foco da ETSUS Ceará

A Escola de Saúde Pública do Ceará não está medindo esforços na luta por uma formação técnica de qualidade. Dessa vez, os alvos da Escola são os alunos do curso técnico de enfermagem.A ETSUS dará prosseguimento a um projeto, iniciado em 2005, chamado ‘Aluno ESP - Aluno ESPecial’. O movimento, organizado pela equipe técnica do Profae, foi criado com o objetivo de integrar as turmas de formação técnica em enfermagem e minimizar a distância que pode ser encontrada entre a instituição formadora e o aluno de turmas descentralizadas no interior do estado.

No ano passado, ‘Primeiros Socorros: quando um minuto vale uma vida’ foi o tema abordado pelo projeto, que teve como participantes os alunos das últimas turmas de complementação de auxiliar para técnico de enfermagem. Foram feitas visitas de campo a hospitais de referência de Fortaleza, apresentações para aprofundamento do conhecimento da estrutura física da ETSUS e uma oficina prática de primeiros socorros. Para essa primeira experiência, a Escola reafirmou parcerias comas Células Regionais de Saúde, Prefeituras Municipais, o Hospital de Saúde Mental de Messejana e com o Hospital Dia – Lugar de Vida.

Em junho deste ano, 360 alunos do Projeto de Formação Técnicaem Enfermagem, vinculado a 30 municípios do Pólo de Educação Permanente em Saúde de Sobral, também participaram do mesmo movimento, que agora trouxe como tema ‘SUS –essa história é nossa!’. Os participantes abordaram a questão por meio de uma oficina de arte, na qual foi montada uma exposição de quadros e fotos, com o objetivo de passar a vivência histórica das políticas de saúde no Brasil. Também foram realizadas visitas a hospitais visando ao conhecimento prático da organização do sistema de saúde, com enfoque na microrregionalização.

Em dois anos de experiências com a estratégia educacional do movimento ‘Aluno ESP – Aluno ESPecial’, a ETSUS do Ceará procurou fazer com que o aluno compreendesse as várias dimensões do processo saúde-doença. Para isso, foram consideradas as práticas populares, o acesso aos serviços de saúde nos diversos níveis de atenção, o conhecimento do espaço social onde se está inserido e a abordagem da realidade política, social e cultural, de forma crítica-reflexiva no atendimento às necessidades da população.

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