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03/07/2014 Versão para impressãoEnviar por email

Caminhos do Cuidado: nova turma de tutores em Minas Gerais

A Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG) realizou, no dia 24 de junho, a abertura da 2ª turma de formação de tutores do projeto Caminhos do Cuidado, voltado para a formação em saúde mental — com foco no cuidado de usuários de álcool, crack e outras drogas — dos agentes comunitários de saúde e auxiliares e técnicos em enfermagem do país. Eles atuarão em Belo Horizonte, na formação dos profissionais do SUS da capital mineira.

A iniciativa, coordenada pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC), de Porto Alegre, e Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio de convênio com o Departamento de Gestão da Educação na Saúde da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (Deges/Sgtes/MS), e em articulação com as instituições formadoras que integram a Rede de Escolas Técnica do SUS (RET-SUS), se dá em três etapas: os orientadores de aprendizagem, capacitados por meio de uma oficina de formação pedagógica com 24 horas, formam os tutores, que participam de curso com 40 horas de formação presencial e 80 horas de Educação a Distância (EaD), e estes formam os agentes comunitários de saúde e auxiliares e técnicos em enfermagem, por meio de uma capacitação de 60 horas, sendo 40 horas presenciais e 20 horas de dispersão. “Esse evento faz parte do nosso cronograma de capacitação para a formação de novos tutores, cuja proposta é multiplicar o conteúdo entre os agentes comunitários, auxiliar e técnico em enfermagem de Belo Horizonte, que trabalham diretamente com a área da Saúde Mental”, explicou a referência técnica do projeto na ESP-MG, Luciana Moraes. Ela informou que, em Minas Gerais, além da ESP-MG, o projeto conta com a participação da Escola Técnica de Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (ETSUS Unimontes).

Na avaliação do diretor-geral da ESP-MG, Rubensmidt Ramos Riani, a iniciativa contribuirá para o fortalecimento da saúde pública brasileira. “Sabemos que o crack mata mais rápido e que é uma questão social muito séria, assim como as chamadas drogas ilícitas, como o cigarro e o álcool. Por isso, acredito que esse curso irá permitir aos profissionais de saúde, principalmente aos da Atenção Básica, ter um novo olhar sobre o tema das drogas e, consequentmente, oferecer um melhor tratamento à população”, observou. O projeto pretende capacitar 290.760 mil profissionais de saúde até o fim deste ano de 2014, em todo o país.

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