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12/06/2005 Versão para impressãoEnviar por email

Em Minas Gerais, parceria para formação de ACS

Minas Gerais ETSUS Unimontes

O Centro de Educação Profissional de nível Médio da Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESP-MG) lançará o curso de formação de agente comunitário de saúde, em agosto deste ano. Inicialmente, serão montadas 200 turmas – 94 com início em  primeiro de agosto e as outras depois - , atingindo, aproximadamente, sete mil profissionais. O curso terá duração de cinco meses no seu primeiro módulo. Em Minas, atualmente, existem mais de 18.500 ACS em atuação em todo o estado.

O primeiro encontro para os trabalhadores de planejamento e estruturação do curso reuniu supervisores e coordenadores dos mais de 60 municípios que serão atendidos com a formação das primeiras turmas. “Queremos que o ACS tenha competência adequada para conhecer, avaliar e transformar a realidade da comunidade que atende”, é o que explica a gerente do Centro de Formação Técnica da Escola de Saúde Pública, Marlene Moysés.

Durante os três dias do evento, que aconteceu na segunda semana de junho, foram discutidos o guia curricular (material didático) e infra-estrutura necessária para o curso. O guia curricular integrado foi desenvolvido em parceria pela ESP-MG, pela Escola de Enfermagem da UFMG e pela Fhemig, com a proposta de articular as diversas áreas do saber no campo de atuação do ACS, além de transformar as práticas de saúde na gestão, na atenção e no controle social. Segundo a Escola, o projeto tem o objetivo de orientar o processo de formação do ACS, já inserido no Sistema Único de saúde, para fazer dele um ator na construção de um novo modelo assistencial e de novas práticas articuladas com a sociedade. “Temos que considerar a importância do ACS como mediador entre comunidade e os sistemas de saúde”, diz a coordenadora do curso, Patrícia Rehfeld.

Como mais uma forma de parceria, os papéis nessa formação foram divididos entre as Escolas, os gestores e os pólos de educação permanente (PEP). Segundo a ESP-MG, as ETSUS devem articular com os gestores municipais para definir as estratégias da formação, construir e pactuar agenda de execução, construir estratégias de formação docente, elaborar material didático pedagógico e acompanhar as atividades técnicas e pedagógicas. Já os gestores devem indicar as prioridades, pactuar viabilidades, identificar as limitações e contribuir com as instituições formadoras. Os PEP devem colaborar na construção de estratégias de formação e identificar e aproximar os atores locorregionais ligados ao processo.

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