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01/02/2007 Versão para impressãoEnviar por email

Escola de Saúde Pública de Minas Gerais ganha novas instalações

Criada em 1946, no ano seguinte a Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESP-MG) abriu suas portas apenas com os cursos de malariologia e saúde pública. Hoje, 60 anos depois, a ESP-MG oferece 121 cursos, dos quais 13 são técnicos. E, para comemorar mais de meio século de trabalho, a Escola foi reinaugurada no último dia 11 de dezembro, depois de passar por uma reforma de aproximadamente R$ 1,5 milhão.

Participaram da cerimônia o secretário estadual de saúde, Marcelo Teixeira, o presidente da Fundação Ezequiel Dias (Funed), Carlos Alberto Pereira Gomes, o coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde do Ministério Público de Minas Gerais, Antônio Joaquim Neto, o diretor da ESP-MG, Rubensmidt Ramos Riani, além de funcionários da Escola. Para iniciar a festa, o coral do Instituto São Rafael, formado por deficientes visuais, cantou o Hino Nacional e músicas folclóricas. Já o violeiro Isac Barbosa Silva, do município de Maringá (MG), apresentou um repente sobre a ESP-MG. Para lembrar os 60 anos da Escola, pessoas que fizeram parte da história da instituiçãoreceberam placas comemorativas. Também foram presenteados com as placas Rubensmidt Riani, Marcelo Teixeira e Carlos Alberto Pereira, que também é ex-aluno da Escola.

Mais espaço e recursos para a educação profissional

A ESP-MG nasceu quando o Departamento Estadual de Saúde, órgão da então Secretaria Estadual de Educação e Saúde Pública, foi reorganizado, trouxe para o seu âmbito o Departamento do Instituto Químico Biológico – hoje, Funed – e criou, entre outros órgãos, a Escola de Saúde Pública de Minas Gerais, que deveria formar especialistas para a saúde no estado. Se os primeiros alunos da ESP foram médicos interessados nos cursos de pós-graduação, já em 1949 a Escola começou a oferecer cursos de nível médio, como guarda sanitário, educadora sanitária e curso de dietista. Em 1992, deu início à descentralização das suas atividades, com o curso de Auxiliar de Enfermagem — atualmente, atende cerca de 800 municípios do estado.

Para o secretário estadual de saúde, a ESP-MG sempre esteve na vanguarda da reforma sanitária. “A ESP desenvolve seu trabalho alicerçada em valores como defesa e promoção de vida, transformação e modernidade, respeito e compromisso com seus funcionários, alunos e com a população do estado. É uma instituição que não se atém simplesmente a treinar seus alunos, mas sim a formá-los para que possam realizar um trabalho de qualidade”, afirmou. O presidente da Funed salientou que a “nova” ESP-MG dará melhores condições de trabalho para seus funcionários, mais conforto aos alunos e, conseqüentemente, uma melhor qualidade da saúde pública para a população mineira. “A ESP é uma das mais importantes ferramentas para a construção do SUS em Minas Gerais”, disse.

A Escola agora conta com mais três salas de aula com capacidade para 50 alunos, novo piso, mobiliário, rede elétrica e hidráulica, além do auditório Dario Tavares, com 133 lugares, e de um mini-auditório para 60 pessoas, tudo isso custeado com recursos do Tesouro Estadual. A Escola também ganhou da Secretaria Estadual de Saúde 21 computadores e comprou outros 54, dos quais 14 foram para o laboratório de informática. O diretor da Escola lembrou que, além de instalações novas, a ESP-MG também conquistou mais recursos para o orçamento da Escola. “Nos últimos quatro anos, nossa verba passou de R$ 1 milhão para R$ 17 milhões anuais, que são investidos na educação em saúde”, comemorou. Desse montante, a instituição utiliza R$ 14 milhões com os cursos técnicos – Agente Comunitário de Saúde, Técnico em Higiene Dental e Técnico em Vigilância Sanitária e Saúde Ambiental são os que atualmente estão em andamento no estado – e o restante com a pós-graduação em saúde pública.

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