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05/02/2008 Versão para impressãoEnviar por email

ESP-CE no Projeto de Intercâmbio de Conhecimentos

Já foi concluída a quinta missão do programa que vem possibilitando a troca de experiências entre Brasil e Canadá. O ‘Projeto de Intercâmbio de Conhecimentos’ começou em abril, tendo a Escola de Saúde Pública do Ceará, o Sistema Municipal de Saúde Escola de Fortaleza e a Escola de Saúde da Família Visconde de Sabóia como parceiras. Essa última missão se estendeu de 24 de setembro a 24 de outubro. Durante este período, os técnicos das escolas parceiras elaboraram as matrizes de competências dos seis programas de ensino desenvolvidos pelo projeto: técnico em prótese dental, cuidador domiciliar, técnico em sistemas de informação em saúde, técnico de atendimento pré-hospitalar, técnico em radiologia e técnico de apoio ao acolhimento em saúde. Ao fim do processo, ESP-CE sediou as oficinas de validação dessas matrizes, com a participação de gestores, trabalhadores e formadores de cada área específica.

Essa missão buscou organizar o processo de ensino-aprendizagem de cada função estudada no projeto. De acordo com Carmem Cemires, integrante da equipe de elaboração do Programa de Ensino de Técnico em Radiologia da ESP-CE, a validação permite ajustar os projetos em função das discussões levantadas.

Participaram das oficinas um grupo de elaboração dos programas de ensino e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), representantes das escolas técnicas e trabalhadores do setor. Os consultores canadenses Elina Delprato  e Louis Gagnon deram suporte às equipes brasileiras na elaboração das matrizes de competências. Segundo a coordenadora técnica do projeto, Ana Ellery, a presença dos canadenses é importante para a elaboração e a implantação de programas, já que eles possuem grande conhecimento a respeito da metodologia de formação por competências desenvolvida no seu país.

Equipe de gestores brasileiros em QuebecAinda em outubro, a delegação de gestores brasileiros viajou pela primeira vez à província do Quebec, no Canadá. Em encontros com autoridades canadenses, os gestores buscaram conhecer o funcionamento dos sistemas de saúde e educação na província e entender a sua estrutura de planejamento e gestão do trabalho em saúde.

Uma segunda viagem de intercâmbio foi realizada entre 4 de novembro e 13 de dezembro, com a presença de 12 profissionais das três escolas parceiras do Estado do Ceará, todos integrantes do grupo de trabalho de elaboração dos programas de ensino. Eles já participaram de um curso de elaboração de programas de formação técnica e, até o fim da viagem, deram continuidade à elaboração dos seis programas do projeto.

As missões – oficinas de trabalho e seminários com enfoques teórico e prático - tiveram início em maio desse ano e foram realizadas em Fortaleza e Sobral. Na primeira delas, o objetivo era conhecer a situação atual das seis funções de trabalho estudadas. Na segunda, houve conferências e workshops sobre a Formação por Competências para as equipes técnicas do ensino de saúde. A terceira missão buscou compreender a organização e a planificação das necessidades de mão-de-obra na rede de saúde e apresentar as linhas gerais do modelo de formação e emprego na saúde de Quebec.

Na quarta missão, foram feitas as Análises de Situação de Trabalho (AST) para os seis programas do projeto. Participaram o grupo de elaboração dos programas de ensino, gestores do SUS, representantes do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), representantes das escolas de formação em saúde e profissionais do setor.

De acordo com Ana Ellery, a sexta missão está prevista os dias 11 e 12 de fevereiro. “O enfoque será a planificação e gestão da formação dos trabalhadores do setor saúde. Trabalharemos com as secretarias de saúde de Fortaleza, Sobral e do estado do Ceará, além do Observatório de Recursos Humanos no Ceará e das secretarias de planejamento e educação do estado. Nós pretendemos fazer um retrato do setor saúde envolvendo a demanda oferta de trabalhadores e de demanda, o que é importante para que os gestores possam regular a formação de recursos humanos para o SUS”, afirma.

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