A Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESP-MG) iniciou, na segunda-feira, dia 14 de maio, o curso Técnico em Hemoterapia. A iniciativa é inédita no estado e será realizada em parceria com a Fundação Hemominas. Organizado em 1.445 horas, o curso será ofertado a 20 alunos do Hemominas e foi financiado com recursos do Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (Profaps).
A formação, com previsão de término para o fim de 2013, terá alunos que atuam em setores como hemocentros, núcleo de hemoterapia, unidade de coleta e transfusão e central de triagem laboratorial de doadores. Entre as temáticas deste curso, destacam-se orientação do paciente, coleta, processamento e análise do sangue. Também serão abordados conhecimentos sobre políticas de saúde, princípios e diretrizes do SUS, além de aspectos históricos, sociais e culturais do sangue.
Na avaliação de Sheilla Coutinho, coordenadora da área de Hemoterapia da ESP-MG, o curso se faz necessário para que o profissional tenha um maior conhecimento de todas as etapas do ciclo do sangue. “Somente dessa maneira alcançaremos um profissional mais completo, evitando assim o trabalho fracionado e garantindo uma visão global do processo”, observou.
Para a presidente da Hemominas, Júnia Guimarães Cioffi, o curso é importante devido à hemoterapia estar inserida em todas as atividades de alta e média complexidade do SUS. “A hemoterapia está presente em cirurgias, transplantes, tratamentos quimioterápicos, entre outros. O curso propicia uma maior qualificação dos profissionais, com o objetivo da melhoria no atendimento ao paciente”, explicou ela, ao proferir uma aula especial na abertura do curso, sob o tema `A hemoterapia compartilhada no estado de Minas Gerais`.
Enfermeira e servidora da Fundação Hemominas, desde 1992, Maria Aparecida Thomáz é uma das integrantes da turma piloto. Para ela, a motivação de participar do curso de Hemoterapia é melhorar os conhecimentos técnicos referentes à área, aprimorando, assim, o serviço na Fundação. “Com o curso, vou poder melhorar meu conhecimento técnico e, principalmente, desenvolver minhas funções de maneira mais completa, e isso não será um ponto positivo somente para mim. A Fundação também ganha, pois passa a ter um profissional mais completo e capacitado a trabalhar em todos os setores”, opinou.
Comentar