A Escola Técnica do SUS Dr. Manuel Aires certicou, no dia 17 de dezembro, 1.332 agentes comunitários de saúde e 96 técnicos em enfermagem no âmbito do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil Nordeste/Amazônia Legal. No caso dos agentes, a qualificação de 60 horas em 'Atenção Primária em Saúde' não se restringiu só aos municípios chamados prioritários, ou seja, àquelas cidades que foram diagnosticadas pelos governos federal e estadual como as com maior índice de mortes. Além de Ananindeua, Marituba, Bragança, Paragominas e Castanhal, a ETSUS levou a certificação para Curuçá, Santa Bárbara do Pará, Benevides, Vigia,Capanema, Santa Maria e São Miguel do Guamá.
"Incluímos as 60 horas de qualificação prevista pelo Pacto em todas as turmas que iniciaram as 400 horas da qualificação em ACS. Dessa forma, esperamos que esse profissional que atua em cidades onde a situação não é tão crítica de forma preventiva", explica a diretora Maria Elizabeth Siqueira.
Já os técnicos em enfermagem tiveram uma qualificação de 180 horas em Atenção Primária e também em Maternidades em oito dos 15 municípios prioritários: Belém, Ananindeua, Marituba, Castanhal, Bragança, Paragominas, Abaetetuba e Breves.
O Pacto foi lançado pelo Ministério da Saúde em 2008, na esteira de um compromisso mais amplo do governo federal para diminuir as desigualdades nas duas regiões em relação ao resto do país. A estratégia do MS, construída em conjunto com as secretarias estaduais de saúde envolvidas, traçou como meta a redução da taxa de mortalidade infantil em, no mínimo, 5% entre 2009 e 2010. Para isso, uma das estratégias - ou eixos escolhidos - foi a 'Educação na Saúde´, dentro do qual trabalham as Escolas Técnicas do SUS.
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