Minas Gerais é um dos primeiros estados a implantar o Linux, que é um software livre e gratuito, nas instituições públicas. A Escola de Saúde Pública (ESP-MG) já tem experiência com o programa em alguns setores e se prepara para a efetivação dessa proposta. O planejamento de inclusão do Linux vai oferecer aos usuários esclarecimentos e cursos básicos de operacionalização do sistema, além de levar aos funcionários discussões sobre a política de democratização dos direitos autorais na informática.

A opção por mudar o sistema operacional segue orientações e experi~encias do Governo Federal, que, segundo a assessoria de imprensa da Escola, já economizou aproximadamente R$ 28,5 milhões em 2004 com a adoção de software livre. Junto com isso, há também a proposta de quebrar o monopólio de softwartes proprietários, como os da Microsoft.

A campanha da Escola de saúde Pública começou em junho. Alguns núcleos da Instituição já utilizavam o sistema e estão adaptadas. Entre as vantagens que ele oferece, estão a segurança e estabilidade. Além disso, segundo a Escola, problemas como travamento, tão comuns no sistema até então utilizado, diminuíram significativamente com o novo programa. Para o técnico de informática da ESP-MG, Luiz Henrique Miranda, o Linux, além de ter os mesmos programas dos softwares de proprietários, ainda oferece a oportunidade de sair da clandestinidade. “Software livre sgnifica mais do que economia com licenças. É também uma importante ação contra a pirataria de software. Atualmente, com a opção de soluções em software livre, usar pirataria só tem uam justificativa: falta de boa vontade”, afirma.