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País avança em tratamento com antirretrovirais

O Brasil alcançou, em 2014, o índice de 29% a mais de pessoas em tratamento com antirretrovirais pelo SUS, na comparação com 2013. De janeiro a outubro de 2014, 61.221 pessoas iniciaram o uso de medicação antirretroviral. No mesmo período do ano passado, esse número atingiu 47.506 pacientes. No total acumulado, quase 400 mil pessoas já estão em terapia com os medicamentos. Os dados são do Boletim Epidemiológico de HIV e Aids 2014, divulgados pelo Ministério da Saúde no Dia Mundial de Luta contra a Aids, comemorado em 1º de dezembro.

O crescimento no número de pessoas em terapia com antirretrovirais é um dos impactos do Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids, lançado há um ano. O protocolo garantiu acesso aos antirretrovirais a todas as pessoas com testes positivos de HIV — mesmo aquelas que não apresentavam comprometimento do sistema imunológico, provocando, inclusive, o aumento expressivo no número de pessoas que iniciaram o tratamento com CD4 acima de 500, ou seja, de pacientes soropositivos com imunidade normal. Os dados do novo boletim indicam que 37% das pessoas que entraram em tratamento em 2014 tinham CD4 acima de 500. Isso demonstra que o protocolo é exitoso.

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde estima, aproximadamente, 734 mil pessoas vivendo com HIV/aids no Brasil no ano de 2014, correspondendo a uma prevalência de 0,4%. Na população de 15 a 49 anos, a prevalência é de 0,6%, sendo 0,7% em homens e 0,4% em mulheres. Entre os jovens de 17 a 21 anos do sexo masculino, a prevalência estimada em 2007 foi de 0,12% e 1,2% nos homens que fazem sexo com homens (HSH) da mesma faixa etária.  A maior concentração dos casos de aids no Brasil está entre os indivíduos com idade entre 25 a 39 anos em ambos os sexos. Entre os homens, essa faixa etária corresponde a 54,0% e entre as mulheres 50,3% do total de casos desde 1980 a junho de 2014.
 

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