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18/01/2011 Versão para impressãoEnviar por email

ETSAL cria sistema de gestão escolar

Batizado de Siget, sistema foi desenvolvido pela Escola Técnica de Saúde Profª Valéria Hora levando em conta particularidades das ETSUS. Instituição acredita que este pode ser primeiro passo para a formação de um banco de dados integrado para a Rede

Um novo sistema de gestão escolar capaz de armazenar dados como matrículas, fichas de alunos, organização curricular dos cursos, cronogramas institucionais e notas, pensado para atender às particularidades das Escolas Técnicas do SUS. A iniciativa de criação do Sistema de Informação para Gestão Escolar das ETSUS (Siget) é da Escola Técnica de Saúde Profª Valéria Hora (ETSAL), que já está em fase de capacitação de seus profissionais para a operação da nova ferramenta e, em breve, pretende compartilhá-lo com a Rede.

A ideia de um sistema integrado para as ETSUS parte do diagnóstico do diretor da ETSAL, Adailton Isnal, de que o Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Sistec/MEC), lançado em 2008 com o objetivo de dar validade nacional aos diplomas e formar um banco de dados sobre os cursos técnicos, é insuficiente para as necessidades de uma Escola Técnica do SUS. “O Sistec não nos atende completamente. Já o Siget é específico e pode colaborar para uma futura base de dados da educação profissional em saúde, que armazene informações das 36 escolas”, acredita Isnal. Ainda de acordo com o diretor, a principal queixa sobre o Sistec é que os dados armazenados são de utilidade para o MEC, mas as escolas não podem consultá-lo e usufruir as informações para a gestão.

Os funcionários e professores da ETSAL participaram, entre os dias 17 e 19 de janeiro, de uma capacitação para se familiarizarem ao Siget. Esse foi o primeira ação de um cronograma com três etapas que a Escola programa para seus trabalhadores aprenderem a operar a ferramenta. A seguir, haverá o treinamento e a operacionalização, quando o sistema começará, efetivamente, a ser alimentado. “A partir da coleta de dados, será possível dar suporte aos profissionais, permitindo, entre outras ações, uma avaliação dos cursos”, ressaltou o diretor da instituição.

“A definição de quais informações seriam incluídas foi feita a partir da consulta aos usuários. Como eram muitas as demandas, inicialmente fizemos um recorte, em que demos prioridade às necessidades pedagógicas”, explicou Adailton. Posteriormente, outras seções serão incluídas, para atender a setores como biblioteca e financeiro.

Para o diretor, esse é um primeiro passo para a criação de parcerias com as outras ETSUS. Ele pretende disponibilizar o aplicativo e o manual de uso para os membros da Rede o mais breve possível, para que cada uma aponte as adequações necessárias. “Também pretendo apresentá-lo ao Sistec e estudar a integração dos sistemas, para que, quando necessário, seja possível fazer uma única atualização”, finalizou.

GT para discutir o Sistec - Durante a segunda rodada de oficinas do Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (Profaps) que aconteceu ao longo do mês de outubro do ano passado, a Coordenação-Geral de Ações Técnicas da Educação na Saúde do Departamento de Gestão da Educação na Saúde na Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (Deges/SGTES/MS) divulgou a abertura de um Grupo de Trabalho para a discussão do Sistec em conjunto com o MEC. As Escolas Técnicas do SUS participarão do GT por meio de cinco representantes regionais.

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