Visando a qualificação de profissionais do SUS, com abertura de novos cursos e turmas descentralizadas, a Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESP-MG) fortalece seu quadro de docentes: até junho, alcançou a marca de 416 profissionais contratados, entre tutores, docentes de dispersão e concentração e coordenadores de curso, buscando tornar-se referência na educação profissional em saúde do estado. “Os cursos descentralizados permitem à ESP suprir os vácuos existentes na qualificação dos trabalhadores do SUS em cidades do interior de Minas Gerais”, exemplifica o diretor-geral da instituição e representante das Escolas Técnicas do SUS (ETSUS) da Região Sudeste, Damião Mendonça Vieira.
Com recursos do Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (Profaps), do Ministério da Saúde (MS), a ESP-MG realiza os cursos técnicos em Hemoterapia, Enfermagem, Saúde Bucal e Vigilância em Saúde, bem como a Qualificação de Agentes Comunitários de Saúde, atendendo a 3.218 alunos.
Somente o curso Técnico em Saúde Bucal, um dos maiores em execução, conta hoje com 339 docentes e 667 alunos. A formação atende a 253 dos 853 municípios mineiros. “Muitos alunos não tinham acesso a cursos técnicos devido à distância geográfica com os grandes centros. O curso oferecido pela ESP-MG é extremamente benéfico para toda a comunidade”, avalia Sheila Beatriz Rezende, coordenadora do Técnico em Saúde Bucal, no município de Uberaba, a 481 km da capital.
Os cursos técnicos em Hemoterapia e em Enfermagem, implantados em março deste ano, contam, respectivamente, com quatro e 11 docentes. O primeiro, inédito no estado, está destinado a 20 profissionais da Fundação Hemominas. Já o curso Técnico em Enfermagem, a 300 auxiliares de enfermagem da Prefeitura de Belo Horizonte e da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). Esses alunos estarão ao fim do curso habilitados para atuarem como técnicos.
Com recursos da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), a ESP-MG promove ainda os cursos de Atualização Profissional em Vigilância em Saúde, voltado para servidores da secretaria, com nível superior e que desempenham a função de autoridade sanitária, e para os demais servidores lotados na Vigilância em Saúde, e de Qualificação das Equipes de Saúde dos Centros Viva Vida (CVV), que visa à qualificação dos profissionais da área da saúde dos CVVs, entre eles pediatras, assistentes sociais, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos. Juntos, os cursos contam com 13 docentes.
Com recursos da Prefeitura de Belo Horizonte, a escola vem desenvolvendo o projeto Valorização da Enfermagem – SubProjeto 2, responsável pela qualificação técnica de agentes de saúde da Secretaria Municipal de Saúde da capital. Nesta formação, atuam ao todo 26 profissionais responsáveis pelas atividades de docência.
Comentar