A partir de junho, a Escola de Formação Técnica em Saúde Professor Jorge Novis (BA) vai funcionar em uma das alas da antiga Faculdade de Medicina da Bahia, que em 2008 comemora 200 anos. O protocolo de intenções para a reforma do prédio foi assinado no dia 18 de fevereiro pelo governador Jaques Wagner e pelo ministro da saúde, José Gomes Temporão. Na ocasião também estavam presentes o secretário de saúde do estado, Jorge Solla, e o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, José Tavares Carneiro.
Serão reformados um prédio de cerca de 1.800 metros quadrados e uma praça de 1.400. Segundo a diretora da ETSUS, Maria José Camarão, a transferência vai ser importante para que a Escola se desenvolva. As instalações abrigarão laboratórios de odontologia, enfermagem, citologia e informática, almoxarifado, diretoria, coordenação técnico-pedagógica, coordenações de ensino, de projetos, administrativa e de modernização, auditório para 150 pessoas, biblioteca, refeitório e área de serviço, além de seis salas de aula e uma área destinada ao Ensino à Distância. “A nossa sede atual tem apenas 1.300 metros quadrados, é muito pequena. Não temos espaço para construir laboratórios que são fundamentais para realizar certos cursos, como o Técnico em Citologia. Temos apenas duas salas de aula. Os cursos à distância, que desejamos implementar, só vão ser viabilizados quando tivermos uma sala de edição de vídeo e nosso laboratório de informática em funcionamento”, explica Maria José.
Para a diretora, a mudança de endereço também vai facilitar o acesso dos alunos e possibilitar uma maior integração ensino-serviço. “Hoje a Escola fica atrás do Hospital Geral do Estado, numa região um pouco deserta, e ainda por cima não é próxima a nenhum ponto de ônibus. A Faculdade é mais central, facilita a chegada. E nessa nova área ainda há uma unidade de saúde da família, o que significa que o ensino está perto da prática. Para completar, vamos ter uma grande praça arborizada, tornando o local de estudo muito mais agradável”, afirma. A diretora também acredita que o novo prédio será um incentivo para a formação de nível médio e dará maior visibilidade à Escola. “Esse é um prédio tombado pelo patrimônio histórico, onde funcionam dois museus e são oferecidos alguns cursos da Faculdade. Além disso, está localizado em uma região mais central. Nossa Escola terá mais visibilidade”, conclui.
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