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03/04/2013 Versão para impressãoEnviar por email

Apoio institucional no SUS em diálogo com a prática da integralidade

Simpósio Nacional sobre Áreas Programáticas, Direito à Saúde e Apoio no SUS reuniu gestores, pesquisadores e apoiadores do SUS de várias regiões do país, com foco nas implicações e nos efeitos das áreas programáticas e da gestão das redes integradas no cotidiano dos apoiadores do SUS

O Simpósio Nacional sobre Áreas Programáticas, Direito à Saúde e Apoio no SUS, realizado nos dias 26 e 27/3, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), reuniu gestores, pesquisadores e apoiadores do SUS de várias regiões do país. O evento, promovido no auditório 11 do Pavilhão João Lyra Filho, na Uerj, centrou-se nas implicações e nos efeitos das áreas programáticas e da gestão das redes integradas no cotidiano dos apoiadores, além da relação entre universidade e serviços para a formação para o sistema público de saúde.

Com foco na integração entre universidade e serviço, foi apresentada a pesquisa Áreas programáticas e direito à saúde: construção da integralidade no contexto do apoio institucional. Fruto de uma parceria do Laboratório de Pesquisas sobre Práticas de Integralidade em Saúde do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Lappis /IMS/Uerj) com o Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (Dapes/SAS/MS), a pesquisa pretende conhecer melhor o trabalho do apoio nas regiões do Brasil e suas relações com a garantia do direito humano à saúde e a democratização das relações institucionais no âmbito do SUS. “Construir uma pesquisa desse porte implica desmistificar o ‘saber fazer’", observou Roseni Pinheiro, coordenadora do Lappis e da pesquisa. Em sua avaliação, pesquisar ensinando e ensinar pesquisando são tarefas que exigem disponibilidade e humildade epistemológica para construir um projeto coerente com o campo da saúde coletiva. "Campo que temos a felicidade de conviver com as nossas referências teóricas e metodológicas", comentou.

O primeiro dia do evento foi marcado por duas mesas-redondas. A primeira tratou do tema da construção da pesquisa e de seus percursos teóricos, conceituais e metodológicos. A segunda reuniu representantes das áreas técnicas do Ministério da Saúde, focalizando as áreas programáticas estratégicas do SUS e a gestão de redes integradas, bem como suas implicações e efeitos no cotidiano dos atores na luta por direitos.
No segundo dia do evento, foi realizado o lançamento da Convocatória, cujo objetivo é mobilizar as experiências de apoio institucional voltadas para melhoria dos processos de gestão, trabalho e formação. O momento foi dedicado ao relato de experiências de apoio no SUS e à discussão do questionário para mapeamento da atuação dos apoiadores que, hoje, têm uma tri?plice tarefa: ativar coletivos; conectar redes; e ter uma multiplicidade de olhares e pra?ticas, interesses e desejos para produc?a?o de objetivos comuns, na implementac?a?o das políticas de saúde. O apoio integrado, proposto pelo Ministe?rio da Sau?de, implica maneira de participar da relac?a?o com os outros entes federados, para ale?m das normas e da induc?a?o financeira.

Por Flávia Lima
(Secretaria de Comunicação da RET-SUS)

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