Entendendo a história da Visa, o público vai conhecer uma época em que as ações de vigilância se resumiam apenas ao controle e regulação da saúde e hábitos dos indivíduos através da fiscalização sanitária. Mas inúmeras transformações fizeram com que a Visa anos depois começasse a assumir também uma função educativa, informando e orientando a sociedade. A partir da criação do SUS, com a Lei Orgânica da Saúde, a vigilância sanitária passou a ser reconhecida legalmente como um “conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde”.

Uma lei de 1999 definiu ainda o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) enquanto um dos instrumentos de que o SUS dispõe. Entre as unidades que integram o Sistema está a Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/ Fiocruz), em nível federal, o órgão de vigilância sanitária e o Laboratório Central (Lacen) de cada uma das 27 Unidades da Federação em nível estadual, e os serviços de VISA atendem aos 5561 municípios brasileiros.