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30/09/2014 Versão para impressãoEnviar por email

Experiências exitosas na gestão estratégica e participativa do SUS

A força da gestão estratégica e participativa do SUS deu o tom à abertura da segunda edição da Mostra Nacional de Experiências em Gestão Estratégica e Participativa do SUS (2ª Expogep), realizada entre os dias 2 e 6 de fevereiro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

A força da gestão estratégica e participativa do SUS deu o tom à abertura da segunda edição da Mostra Nacional de Experiências em Gestão Estratégica e Participativa do SUS (2ª Expogep), realizada entre os dias 2 e 6 de fevereiro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O evento buscou dar visibilidade e reconhecimento às experiências exitosas na área ao longo dos 25 anos do SUS, reunindo gestores e acadêmicos da área da Saúde. A 2ª Expogep marcou, também, os dez anos da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (Sgep/MS).

Na abertura, o então ministro da Saúde, Alexandre Padilha — no dia 3 de fevereiro, ele passou a pasta para o médico sanitarista e ex-secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP), Arthur Chioro —, começou quebrando o protocolo e assumiu o cerimonial do evento, para homenagear o mestre de cerimônias do Ministério da Saúde, De Simone, há 33 anos no cargo. Em seguida, ele passou ao secretário de Gestão Estratégica e Participativa, Luiz Odorico Monteiro de Andrade, a incumbência de falar em nome do Ministério da Saúde, em deferência aos três anos em que esteve à frente da Sgep. “A questão é viabilizar o sistema universal de saúde no dia-a-dia. Precisamos ouvir a experiência de todos os países”, frisou Odorico, destacando a dimensão estratégica e participativa da Sgep ao “promover o diálogo com a sociedade, estruturante na gestão”.

O presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Luis Eugênio Portela, ressaltou a importância da participação social nos 25 anos de SUS. “Vamos ter aqui na Expogep várias experiências bem sucedidas de avanço do SUS. Temos que multiplicá-las”, orientou. O presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Antônio Carlos Nardi, pontuou a necessidade de uma agenda propositiva para a Saúde. “Nesse sentido, a Expogep tem muito a contribuir”, afirmou.

O presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Wilson Alecrim, lembrou que o termo “governança”, utilizado pela Sgep, torna-se cada vez mais apropriado à gestão. Ele falou sobre equidade, para lembrar um SUS para todos e, principalmente, para as minorias, destacando a importância do Programa Mais Médicos, que está levando milhares de profissionais para áreas remotas do país. O mesmo observou o representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) no Brasil, Joaquín Molina, para quem a gestão estratégica e participativa é um espaço de governança coletiva e inclusiva. “Não basta ter a universalidade do SUS na lei, é preciso integrar o cidadão ao SUS”, orientou.

O novo ministro da Saúde, Arthur Chioro, participou da cerimônia de encerramento do evento, informando que a 2ª Expogep foi avaliada e aprovada pelos gestores, trabalhadores, estudantes, pesquisadores e toda a sociedade. “Ouvi relatos que o evento foi um espaço extremamente produtivo. Muitas pessoas vieram me contar entusiasmadas sobre a intensidade dos debates que foram realizados”, revelou.

Chioro ressaltou, ainda, que o seu trabalho será pautado pela luta na construção do SUS. “As pessoas com quem eu trabalho — e vão continuar comigo — são absolutamente comprometidas com o SUS e com uma política nacional de saúde pública de qualidade, com participação social e transparência”, concluiu.

Matéria produzida com informações da Agência Saúde.

Comentários

Talvez, a substituição de modelos tecnoburocráticos de gerenciamento, pautados nas teorias administrativas, seguindo os princípios da Administração Científica, da Escola Clássica e da Teoria da Burocracia, pela gestão estratégica seja a tônica para que o cidadão possa usufruir do SUS que está no papel. Todavia, para tal, é preciso profissionalizar a gestão, pois o que vemos no dia a dia são nomeações essencialmente partidárias de pessoas que não têm o mínimo conhecimento de gestão nas secretarias de Saúde, especialmente as municipais.

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